sábado, 20 de dezembro de 2008

"Equador"

Estreia amanhã a adaptação à televisão do romance de Miguel Sousa Tavares (MST), "Equador". Eu pessoalmente aguardo com bastante interesse e curiosidade, como acontece aliás com todas as adaptações dos livros que gosto…
"Equador" foi durante bastante tempo e logo desde que o li, o meu livro predilecto. De momento está empatado com outros, numa outra altura falarei dos livros que vou lendo e muito especialmente daqueles que mais me marcam… De qualquer maneira, já era fã da escrita de MST antes, desde as crónicas no jornal Público, ou livros como Anos Perdidos Não te deixarei morrer David Crockett. Já não posso dizer o mesmo das suas opiniões nos jornais televisivos da TVI… mas isso já é outra conversa!
O livro em si, e na minha modesta opinião, transporta-nos para uma época muito diferente da que hoje vivemos, mas mais importante que isso é o conhecimento da mentalidade de uma sociedade, a nossa sociedade, há 100 anos atrás. Vivemos por dentro a trama, as indecisões, as contradições, ao nível político, social e religioso das personagens, e fazemos o paralelo com as nossas vivências de hoje. Acompanhamos o fim da monarquia em Portugal, o declínio de um império com as colónias em África e na Ásia, os interesses que falavam mais alto entre países... É claro que nem tudo o que está no livro é histórico, mas os acontecimentos mais marcantes são-no, e para quem gosta de história no geral e se interessa pela nossa história recente, é muito interessante a escrita de MST.
Estou novamente a reler o romance para relembrar pormenores e melhor conseguir acompanhar a série e avaliar das semelhanças e diferenças. É óbvio que a linguagem cinematográfica ou televisiva implica e obriga a alterações que o livro não comporta, no entanto aguardo com muita curiosidade e espero que se aproxime no essencial do livro que considero muito bom.
Partilhem as vossas opiniões sobre o livro e sobre a série!!

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Pensamento do dia...

"Pouco conhecimento faz que as criaturas se sintam orgulhosas. Muito conhecimnento, que se sintam humildes.
É assim que as espigas sem grãos erguem desdenhosamente a cabeça para o céu, enquanto que as cheias as baixam para a terra, sua mãe."
Leonardo Da Vinci